O que é puerpério? Precisamos falar sobre ele, é bom saber disso, mesmo que dê medo!
O que é puerpério – tempo de amor e de compreensão
Os primeiros dias depois do nascimento do meu Biel, foi um período um pouco estranho . Uma mistura de sentimentos, eu mesma ficava me questionando! Eu estava com o meu bem mais precioso nos braços, como é que eu podia estar um pouco angustiada, aparentemente triste?
Ainda me lembro, da sensação de aperto no peito e da pressão que eu sentia, recém parida, pensando “agora é com você, tem uma vidinha que depende da sua. E, é para sempre”…
Meu puerpério e o chamado baby blues
Não existe momento mais feliz para nós mamães, do que a chegada do nosso bebê ao mundo, pois bem eu estava “vivendo” meu puerpério.Várias mamães, assim como eu passam por este momento, onde mesmo nesse contexto positivo, vivenciam tristeza e melancolia. Convidei a Larissa Antoniassi para falar detalhes deste período que exige amor e compreensão.
O que é puerpério e quanto tempo dura?
Olá, é um prazer compartilhar dicas e experiências aqui na Arca, toda mãe é uma guerreira e passa por este período, que exige amor e compreensão.
O período pós parto, também chamado de puerpério, compreende desde o nascimento do bebê até o 40º dia pós parto, sendo um período de adaptação física e emocional onde as expectativas vividas durante a gestação são confrontadas com a realidade do período pós parto. É um período onde se alternam os sentimento de medo, ansiedade, alivio, alegria, realização, dificuldade, dúvida…
É uma fase especial da vida da mulher, que envolve vários sentimentos, sendo um período de grandes mudanças não só físicas como também emocionais.
Puerpério: Aspectos emocionais
Os sentimentos mais vivenciados durante o período do pós parto são: satisfação, amor, carinho, cansaço, tristeza, alívio, e a preocupação com o futuro do bebê. A desvalorização de si mesma passa a ser frequente, pois se passaram nove meses pensando e ouvindo sobre o bebê, e um curto tempo o bebê vira uma realidade, é difícil não concentrar toda a atenção nele né? Mas é preciso pensar que esse ciclo não envolve só o bebê, mas sim você mulher, o casal, a família. O cuidado do bebê não deve ser de responsabilidade só sua, deve se envolver também seu parceiro e até mesmo os filhos mais velhos.
Por quê? Por quê? Por quê?
Como pode a tristeza ter “abertura” nesse período de festa, que envolve o nascimento do bebê? Onde a mãe se sente angustiada, insegura, sensível, entristecida, chorando desesperadamente?
Voltando a infância
Desde a infância as meninas treinam o papel de boa mãe, esperando um ideal de mãe perfeita. Porém, neste período as mulheres experimentam sentimentos contrários a essa imagem idealizada. Ocorre então um conflito entre o que é ideal pela sociedade e o que é realmente vivido, gerando sofrimento e tristeza.
A mãe perfeita
Essa tristeza, esse sentimento de não ser a mãe perfeita do comercial de margarina da televisão é perfeitamente normal. Pode não parecer, mas acredite, você não é a única!
É uma depressão pós parto ?
E isso também não significa que você esteja com depressão pós parto, neste período alguns hormônios estão tentando se estabilizar, quanto outros precisam aumentar. Tenha calma vai passar! Veja no seu marido, no seu bebê, em sua família, um apoio, peça ajuda, você não é de ferro! Tente não pensar nas coisas ruins pois elas vão passar, assim como as boas, então vale a pena se concentrar nelas né?
Puerpério: Marido e família
O puerpério é um período de adaptação as novas rotinas, e nós mulheres necessitamos do apoio físico e emocional para que esse processo ocorra de forma tranquila e saudável.
Nos primeiros dias o casal deve evitar muitas visitas, assim como as informações contraditórias de familiares e amigos, que acabam por trazer angústia e insegurança, podendo diminuir e dificultar aquele processo de “sintonização” com o bebê.
Conflitos do homem”pai”
O homem também se depara com conflitos quanto a sua paternidade, alguns homens podem ser mais participantes neste processo. Enquanto outros podem parecer mais alheios.
Neste momento não deixe de se dedicar ao seu parceiro, assim como separar um pequeno tempo para outras atividades ou interesses, coisas simples sabe? Alguns pequenos minutos, coma uma fruta a mesa, tome um suco, assista um vídeo, faça um comentário sobre uma situação do dia e etc.
Essa fase deve ser vivenciada com companheirismo, inclua o pai no papel de pai, permita que ele participe deste momento. Se ele estiver com dificuldade, medo ou insegurança, divida com ele toda a força, amor e dedicação que você mesma tem.
Os “chegados”
Amigos, familiares e pessoas da convivência querem ajudar com orientações e sugestões… Acabam gerando dúvidas e inquietações, deixando as mulheres perdidas no meio de tantas informações e opiniões.
E isso acaba dificultando selecionar aquele que realmente é válido e impedindo a prática do instinto materno. Esse é uns daqueles momentos da vida onde a gente as vezes tem que fingir que escuta, sabe? Ou até mesmo dar um ‘jeitinho’ de cortar a conversa.
Nesse momento válido mesmo acaba sendo a opinião do seu obstetra e do seu pediatra. Em breve falaremos mais sobre este assunto e se você teve alguma experiência neste período, compartilhe conosco também!
Um Beijo
Relacionado
Valéria Queiroz
Posts Populares
- Vantagens dos móveis planejados no quarto 14 de outubro de 2024
- Como contratar uma decoradora de interiores 14 de outubro de 2024
- Como eliminar as olheiras 14 de outubro de 2024
- Riscos e efeitos colaterais do botox 14 de outubro de 2024
- A importância do ensaio fotográfico Newborn 3 de outubro de 2024
Comentários (6)