Eu descobri que sofria da síndrome do quando

A síndrome do quando

Acredito que o assunto que vou tratar aqui, soe um pouco contraditório em sua cabecinha. Pelo seguinte motivo:

Logo eu que já falei aqui diversas vezes sobre planos e metas, como assim ser alcançada por esta síndrome?Pois bem, aconteceu comigo e vou contar tim tim por tim tim, como percebi isso.

Como descobri?

síndrome do quando

síndrome do quando

Eu sempre tentei ser mais organizada possível, mas como todo ser humano tenho “n” falhas e com algumas delas tive a oportunidade de aprender e fazer diferente, outras simplesmente “paguei o preço”, das escolhas/atitudes.

Talvez estas experiências, tenha sido um “empurrãozinho” para eu mergulhar na síndrome do quando.  E vale ressaltar que eu já sofria da  síndrome , antes mesmo da maternidade.

Um pouquinho sobre a síndrome do quando

síndrome do quando

síndrome do quando

Sabe aqueles famosos planos que fazemos do tipo:

  • Quando eu tiver um carro melhor…
  • Quando eu tirar férias…
  • Quando eu tiver mais dinheiro…
  • Quando eu tiver uma casa nova…
  • Quando eu pagar todas as contas…
  • Quando eu comprar um tênis melhor, vou fazer caminhada…

Eu estava assim, planejando minha vida sempre para o  futuro. E detalhe, este planejamento estava sempre ligado a um acontecimento, sabe expressões matemáticas com condições ” E se” … Eu estava assim!Vivia planejando o futuro e esquecendo do meu presente.

O que fiz quando detectei o sintoma?

síndrome do quando

síndrome do quando

Quero frisar que não sou contra ter planejamentos e metas, até porque isso fugiria do meu perfil, por isso relatei no inicio do texto que poderia soar contraditório este assunto, mas calma, vou explicar…rs

Ter planos é saudável! acredito que sonhar, fazer planos e traçar metas é viver,  é valorizar o tempo e ver nas entrelinhas dos acontecimentos os rastros do Criador e de nossa resiliência. Porém, estes planos não podem interferir em seu “agora”, como estava acontecendo comigo!

Eu deixava passar por “meus dedos”, coisas simples que eu poderia fazer hoje, porque eu estava focada somente no meu futuro!

Meu primeiro passo para sair da síndrome do quando, foi reconhecer que minhas prioridades não podiam estar literalmente focada nas coisas, e que o tempo é traiçoeiro, passa tão rápido que não nos damos conta, precisava tomar uma atitude urgente para viver o hoje!

O que é necessário fazer para viver o hoje

síndrome do quando

síndrome do quando x planos

Nossa mente tem o “hábito” de ficar trazendo como filmes nossas preocupações, seja as que já passaram ou as que ainda estão lá no futuro, vira um turbilhão de sentimentos misturados, remoendo dentro de nós.

Tanto que a Universidade de Havard realizou um estudo, onde detectou-se que passamos 47% do nosso tempo acordados, literalmente perdidos em pensamentos que estão no futuro ou no nosso passado.

E a partir deste cenário que citei acima (47% do tempo desperdiçado),  faz com que vivamos no mar de reclamações da falta de tempo.

Tendo isso em vista, nós precisamos desenvolver a nossa consciência e aprender a ser feliz com o que temos hoje! Caso contrário “quando chegar” o que tanto esperamos, vamos perceber que ainda assim, criaremos outros “quandos” e vamos viver sempre planejando,  “quando” vamos poder de fato ser feliz!E aí o tempo passou! E perdemos as coisas incríveis do agora!

A felicidade não está nas coisas, mas quando aprendemos ser gratos

Minha mãe sempre diz que:

Quando desenvolvemos em nós um coração grato, somos capazes de viver sim os planos,mas sem esquecer de ser feliz com o agora! Ter temperança sabe? E sem demagogia ou mentirmos para nós mesmos!Nossa mente passa nos ajudar a enxergar o lado bom da coisas, e somos capazes de ver como todas as coisas acabam cooperando para o nosso bem. Seja para nossa maturidade, ou para despertar em nós o desejo de conquista, resiliência e etc.

Eu adoro a história abaixo…

Dois filhos, um pessimista e o outro otimista, cujos pais resolveram fazer um experimento. Encheram o quarto do filho pessimista de brinquedos, os melhores e mais caros jogos e bonecos e carrinhos; no quarto do filho otimista colocaram um monte de cocô de cavalo. Quando chegou o filho pessimista, olhou todos aqueles brinquedos e começou a chorar. Não queria abri-los pois tinha certeza que iria quebrá-los. Já o otimista, chegando em casa, correu para o quarto. Voltou em alguns segundos, com sorriso no rosto. Olhou para os pais e perguntou: “Cadê o pônei?”.

Como mãe eu procurei exercitar coisas simples em casa

síndrome do quando

síndrome do quando- eu superei

Meu filhote foi um dos meus maiores “remédios” para sair de vez desta síndrome,  ele fez valer esta frase :

A gente vive preocupado com boleto sem lembrar que a molecada quer um plá bem diferente (Marcos Piagers)

  • Ele não precisa que eu tenha um carro melhor, para simplesmente brincar com ele no parque ecológico da cidade vizinha;
  • Não preciso ter  tênis melhor para dar uma volta na cidade, empurrando a motoquinha dele;
  • Podemos levar ele no aeroporto apenas para ver os aviões, não precisamos ir viajar;
  • Da para fazer cabana em casa com um simples edredom, sem precisar comprar uma cabana magnifica pronta;
  • É possível “fazer” cinema em casa, sem precisar o “quando” eu tiver dinheiro, vou te levar no cinema.

Estes foram os primeiros indícios quando percebi, que estava curada da síndrome, agora me resta lutar todos os dias para ter um coração grato e ficar de “olhos bem abertos”, para não voltar a cair na síndrome.

Esta música me ajudou muito refletir, sobre vários pontos da minhas vida:

Espero ter ajudado, se você já passou por este síndrome ou está vivendo ela, deixe seu comentário, será um prazer auxiliar você.

30 de maio de 2017

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  • Valéria Queiroz

    Valéria Queiroz
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