Educação financeira infantil: Qual o momento certo de começar?🤔

educação financeira infantil

Educação financeira infantil: Faz bem para a família inteira

E cá estou eu novamente, falando de um assunto um tanto complicado: educação financeira infantil.

Certamente, este é um desafio para todos nós! Mas vim compartilhar porque aqui em casa estamos com este desafio e tem dado certo.🙌

Deste modo, estamos fazendo valer a pena a  expressão que diz: “É de pequeno que se torce o pepino”

Qual o momento certo para iniciar?

Educação financeira infantil

Educação financeira infantil: Nós pais precisamos ser os primeiros a serem educados.

Não encontrei uma regra sobre qual é o melhor momento para introduzir a orientação financeira, todavia eu tomei como termômetro o seguinte:

Assim que meu o Biel começou  soltar as palavras “compra pra mim mamãe”… (Ps:  Hoje ele está com 3 aninhos).

Contudo,  é importante ressaltar que a criança nesta fase não entende claramente a importância do dinheiro.

Não é devidamente assimilado e interiorizado por eles. Aliás, eles nem compreendem muito bem para que serve, além de perceberem que apenas lhes compra os doces e os brinquedos.😂

Quebrando barreiras

Recentemente tive um bate papo com algumas mamães e percebi que por não saberem o momento certo para tratar desse assunto, acabam deixando para fazer isso depois que as crianças estão maiores.

Deixar para quando estiverem bem conscientes do que é o dinheiro, será que este é o melhor caminho?

Penso eu, que podemos perder boas oportunidades para eles aprenderem desde cedo. Enfim, mas ninguém melhor para conhecer seus próprios filhotes do que nós mães!

Aqui em casa já tive que começar, como disse acima, pois ele queria que eu comprasse “o mundo todo”, a lista de desejos dele é bem grande por sinal!😂😂😂

Planeje a educação financeira infantil para ocorrer com naturalidade

Educação financeira infantil

Não force nada! A edução financeira infantil precisa ser leve!

Primeiramente, antes de falar o que está acontecendo lá em casa, vou compartilhar com vocês um “roteirinho” de idade ligada ao entendimento. Dessa forma, você vai conseguir introduzir com mais leveza a orientação financeira em sua casa.

Iniciando: faixa etária dos 3 aos 5 anos:

Esta é a fase da curiosidade, desenvolvimento! Apesar deles ainda não terem conceitos matemáticos para lidar com o dinheiro, já sabem que cada nota ou moeda representam um valor simbólico que permitem comprar.

Dessa forma, é muito importante que ocorra estímulos, ações lúdicas para introduzir a educação financeira na infância.

Um dica é estimular ter um cofrinho de moedas, para ensinar a criança poupar! E quando ela pedir alguma coisa, incentivar juntar o dinheiro para comprar!

Amadurecendo a ideia: faixa etária dos 6 aos 10 anos:

Mantenha o cofrinho, pois nesta fase a criança já conhece os conceitos matemáticos básicos. Pensando nisso, crie possibilidades para que eles possam realizar atividades simples como, comprar a pipoca no cinema, ou algo na padaria, sendo um adulto mediador dessas atividades.

É importante estimular a criatividade neste momento, sempre mantendo a orientação de consumo consciente.

Já conhece o valor: Dos 11 anos em diante:

Neste momento é importante, aumentar a responsabilidade com relação ao uso do dinheiro. Você vai conseguir dialogar mais sobre o orçamento familiar.

Explicando com clareza que existem prioridades e precisam ser respeitadas. Se você der uma mesada consciente, ensine-o administrar. E se ele gastar demais e precisar de mais dinheiro? Especialistas em educação financeira recomendam que você não dê.

É fundamental fazê-las compreender a importância e o valor do dinheiro, e conseguir dizer Não quando necessário.

Nesse momento, a criança passa a entender a necessidade de se organizar e economizar para adquirir o que ela quer.

Aqui em casa

Educação financeira infantil

Este é o cofrinho do Biel 😀🤑

Quem conhece o Biel, sabe que ele fala de tudo! A formulação de frases dele é perfeita e ele é muito curioso e observador.

Por conta disso, tem horas que ele parece ter mais que 3 aninhos. Tivemos que praticamente começar a falar com ele de forma mais sucinta sobre dinheiro quando ele estava com 2 aninhos.

Íamos ao supermercado e ele logo dizia: “Mamãe tem dinheiro para comprar ou hoje estamos pobrinhos, sem dindim”.😂😂

Aliás, teve vezes que tivemos que tomar a decisão de voltar para casa sem trazer o que ele pediu. Para que ele pudesse entender que nem sempre podemos ter o que queremos, na hora que queremos.

E ele pedia coisas simples, chocolates, carrinhos (acessíveis), agora nesta fase de 3 anos que os valores estão mais elevados.😂

O valor do dinheiro para ele:

É exatamente o que mencionei acima, ele não entende de fato o valor. Sabe que pode comprar algo, com eles.

Mas acredite, ele prefere as moedas, não acha possível que as notas de papel tenha valor. 😂

Outro dia, dei duas notas de R$2,00 para ele, no momento ele aceitou, mas quando chegou na casa da vovó, perguntou se ela poderia trocar com ela. Porque ele não gostava muito daquele dinheiro.😂.

Estamos ensinando ele a “juntar dinheiro”:

Basicamente poupar! Levamos ele em uma loja, para comprar um hot wheels, que por sinal ele ama muito, tem basicamente uma coleção deles.

O dinheiro que ele tinha dava para comprar, mas ele queria mais uma coisa, o famoso Mack caminhão, do carros.

Expliquei para ele que o dinheiro não dava e que ele iria precisar juntar dinheirinho para conseguir comprar. Neste mesmo dia compramos para ele 2 cofrinhos de moedas, um ficou na casa da vovó (ele passa o dia lá) e outro em nossa casa.

A importância do cofrinho

É uma forma simbólica que estimula o exercício de poupar, planejar, aguardar, valorizar o montante reunido e comprar consciente do esforço necessário para a aquisição do presente.

Não precisa ser um porquinho, mas um cofrinho. Pode ser em formato de sapinho, vaquinha, cachorrinho, ou como o do Biel, que é de carros.

Eu comprei do formato pequeno, a ideia é ir aumentando conforme a idade e a tolerância em esperar. Uma criança nessa idade, não tem muita paciência para esperar tanto tempo.

O objetivo é ensinar o hábito de guardar moedas e não tirá-las e gastá-las fora do propósito.

Aprendendo a negociar:

Não adianta presentear a criança com o cofre e não “ajudar encher”. Ele não tem mesada, inclusive em outra oportunidade vou falar sobre isso. Então, ele pede para os tios, vovô e vovós.

A narrativa dele é a seguinte: Ele conta o objetivo que está guardando, não pede valor, pergunta se podem colaborar com o presente dele e diz que ele só vai poder comprar quando estiver cheio.

Pelo tamanho do cofrinho, já sabemos que o dinheiro que ele juntar, mesmo sendo dois, não vai dar para comprar o presente que ele quer. Desta forma, vamos ensinar ele a negociar, pedir desconto onde formos comprar e vamos completar para ele.

Concluindo, guardar dinheiro é algo muito importante para ser ensinado às crianças, pois é uma lição que vai ficar para a vida inteira.

Espero ter contribuído e recomendo que leia este artigo também: Planilha de controle familiar simples-Uma iniciativa para melhorar seu humor!

23 de novembro de 2018

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  • Valéria Queiroz

    Valéria Queiroz
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