10 frases que você nunca deve dizer a uma mãe de primeira viagem

mofo no quarto do bebê

Mãe de primeira viagem, de segunda de terceira e etc…

São tantos adjetivos a nós mães: Imprevisíveis, autoritárias, espontâneas, doces, sensíveis, divertidas, mandonas, sendo de primeira viagem ou não :).

Mas quer saber o que pode nos desarmar de todos eles ou de qualquer mal humor ? Aquele sorriso lindo que recebemos dos nossos filhotes, capaz de nos fazer derreter até se estivéssemos no Polo Norte :).

#Conselhos são bons, mas as vezes geram atritos

mãe de primeira viagem

mãe de primeira viagem

Tem vezes que nossos momentos “mães” são complicados, talvez ofuscados por pessoas que criticam a nossa maneira de criar.  Especialmente quando somos mães novatas :(.

Não desconsideramos o esforço e a intenção que todos tem em  nos ajudar, ou nos aconselhar, mas,  será que não percebem que estão nos prejudicando?

Existe uma linha tênue da troca de experiências e liberdade.

É importante que saibam que suas experiências como pais ou mães não se aplicam amplamente a todas as mães que estão criando um bebê. Então é importante frisar que temos sentimentos e sensibilidades também!

Por isso muito cuidado! Entenda o nosso limite e nosso momento! Pois esta confusão de carinho, na ânsia de nos ajudar nos prejudicam, nos faz sentir pequenas, gerando atritos dentro de nós!

Alguém mais vive ou já viveu conflitos devido aos palpites?

mãe de primeira viagem

mãe de primeira viagem

Como sei que estes palpites geram pequenos probleminhas na vida de uma mãe de primeira viagem. Vou compartilhar 10 coisas, que por favor evite nos dizer!

É uma tradução da Sarah Pierina , texto original da  Fernanda Gonzales Casafúz, que resume exatamente esta “saga” que enfrentamos.

#10 frases que você nunca deve dizer a uma mãe de primeira viagem

mãe de primeira viagem

mãe de primeira viagem

1. “Coitadinho, ele está com fome”…

Os bebês não choram apenas porque estão com fome e se ele chupa a mão nem sempre significa que está com fome. Eles chupam as mãozinhas e colocam tudo na boca normalmente, entenda é a maneira deles conhecerem o mundo. Ah, eles também choram por outros motivos.

2. “Vai se acostumar a ficar no colo”…

Os bebês choram porque não sabem falar. É sua maneira de comunicar-se, e às vezes nos pedem para pegá-los no colo. Se você é do tipo de mãe que tem vontade de “escutar” a seu filho quando ele pede, vá em frente. Se seu instinto diz para pegá-lo, então pegue-o. O tempo passa muito rápido, e quando menos esperar estará correndo pela casa toda e, acredite, chegará o momento em que você vai sentir falta dos dias em que ele deixava você pegá-lo no colo.

3. “Dê-lhe a mamadeira e ele dormirá a noite inteira”…

Muitas vezes as pessoas estão determinadas em lhe dizer como você deve alimentar seu filho. Dar de mamar é o melhor que há para nosso bebê, não há nada que possa substituir o alimento que o peito fornece. Além disso, é um conselho infeliz para os primeiros meses de vida, já que se o bebê se acostuma a tomar leite de fórmula, a produção de leite materno pode ir diminuindo.

4. “Não o acostume a dormir no peito, depois você não poderá tirá-lo mais”…

Eu ainda não vi ninguém com 35 anos que continue mamando no peito da mãe e pegue no sono assim. Cada mãe faz o que sentir e o que seu instinto disser. Chega um ponto em que o bebê sozinho vai amadurecendo neurologicamente e já não precisará do peito ou chupeta para dormir.

5. “Não coloque em sua cama, depois ele não vai querer sair”…

O mesmo que acima: Alguém dormiu com seus pais até os 30? O coleito é uma prática histórica, e é muito benéfica para o bebê e para a mãe. Tem mais benefícios do que desvantagens, então se você é do tipo de mãe que opta por dormir com seu bebê, vá em frente. Confie em seu instinto materno. Faça o que você sentir e não o que lhe disserem.

6. “Você o mal acostumou a estar com você e agora ele não quer ir com ninguém”…

Os bebês querem – e precisam – do calor e do cheiro de sua mãe, onde vivenciaram por nove meses, ou seja a pessoa com quem mais tem contato nos primeiros meses de vida. É o mais natural e normal do mundo que a pessoa com quem mais precise estar seja sua mãe.

Isso se chama apego seguro <3

É  a melhor ferramenta que podemos dar aos nossos filhos para que cresçam independentes e seguros. Pouco a pouco vão fazer contato com o mundo externo e irão tornar-se mais sociáveis.  Por isso  é natural que um bebê de seis meses só queira estar perto de sua mãe quando há estranhos por perto. E isso não significa que a criança não seja sociável.

7. “Ele tem cinco meses, já deveria estar comendo”…

A OMS recomenda que os bebês até seis meses de idade tomem exclusivamente leite materno, ou em sua falta, leite de fórmula.

A alimentação, após seis meses, tem um papel complementar,  ou seja divertido e de aprendizagem. Após o primeiro ano de vida, aí sim a alimentação já é importante, pois tem um papel nutritivo. Não há pressa para que seu bebê coma, cada um tem seu tempo.

8. “Depois de seis meses seu leite é aguado”…

Isto está  longe da realidade. O leite materno é o melhor alimento que há para um bebê até o primeiro ano de vida. Possui todos os nutrientes e as defesas que ele precisa, e mesmo após os seis meses continua sendo tão nutritivo quanto no começo.

Faça-se de surda, continue alimentando seu bebê com leite materno, que além de nutrientes também lhe dá muito amor.

9. “É que o seu leite não o satisfaz”….

Um bebê de um mês toma o tempo todo. Precisa estar no peito quase o dia inteiro, como os cachorrinhos ou gatinhos bebês. Essa frase pode desestabilizar qualquer mãe! E ela pode cometer o erro de acreditar. É importante que como mãe você saiba que seu leite satisfaz sim e foi feito especialmente para seu filho.

Se um bebê pequeno chora, isso não significa que está com fome: pode precisar trocar a fralda, ou pode estar com frio ou com alguma dor ou incômodo. Além disso é normal que mamem a cada duas ou três horas, inclusive há ocasiões em que precisam fazê-lo a cada uma hora. Logo esse horário vai se regulando, então é importante dar-lhe tempo e muita paciência.

10. “Dar de mamar é uma escravidão”…

A amamentação é um ato de amor, nada mais errado do que descrevê-lo como uma “escravidão”. Mais escravo pode ser sair de casa com o leite em pó, mamadeiras, água quente, recipientes térmicos e encontrar onde esquentar a água.

A amamentação é como um “express-service”, está lá na temperatura certa para nosso bebê, a toda hora e lugar que formos.

Devemos filtrar os palpites, aproveitando apenas o que de fato é bom para nós!

Fácil nós sabemos que não seria, não é mesmo mamães? As vezes nos sentimos fracas e vulneráveis, incertas das decisões. Aprendi na minha jornada de mãe que é uma questão de “peneirar” os conselhos.  Não existe receitas mágicas para o nosso mundo, existe muito amor e muito esforço.

E para encerrar deixo um vídeo da  Dra Luciana Herrero, sobre o choro do bebê:

Um beijo queridas!

26 de janeiro de 2018

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  • Valéria Queiroz

    Valéria Queiroz
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